sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Praça

Ela era assim: tranquila.
Muitos passavam por lá. Poucos ela acolhia.
Tinha subidas e descidas, grama bem verde e muito sol. 
Mesmo no frio era quente.
Música também tinha, mas só quando alguém resolvia tocar... e cantar.
Tinha noite bem escura e solidão.
Mas os Ipês brancos apareciam e os medos sumiam.
Tinha horizonte. Tinha esquecimentos e momentos.
Afagos, passeios e apertos... no coração, nos peitos, de todos os jeitos.
Tinha rima barata, a praça. Que sempre combinava com graça.

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