segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Professor de verdade não ensina, inspira...

Entre as mil coisas que eu quero fazer, uma é tocar numa banda.
Sonho adiado a bastante tempo, quase realizado no começo do ano como tecladista - mas o destino quis deixar isso passar de novo.
Aí o destino reaparece com meu cunhado. Um músico de verdade. Talentoso.
Numa conversa num barzinho disse pra ele que queria tocar guitarra e ser vocalista. Ao contrário de todos, que riem da minha cara quando falo isso, ele pediu pra eu cantar. E disse que eu levava jeito.
Na mesma hora se ofereceu para dar umas aulas de violão. Eu aceitei toda feliz. Marcamos pro dia seguinte.
Achei que ele ia chegar com partituras, desenhos das cordas e me ensinar cada acorde. Fazer treinos de como usar a mão direita. Ir passo a passo. Primeiro você faz assim. Agora podemos passar para a próxima lição.
Qual não foi minha surpresa quando ele chega em casa. Com 2 violões. Uma palheta só pra mim. E apenas uma pergunta: "Que música você quer tocar?".
"Como assim?", pensei. Não é ele que vai me falar? Que vai indicar o que é mais adequado?
Não.
Escolhi. E ele tocou pra mim. Virou com um "teve sorte. Essa é a mais fácil deles".
Como toca? Como você quiser.
Tem que anotar? Não precisa.
E agora não tô seguindo partitura nenhuma. Tô seguindo só o que eu acho que tem que ser. Inventando coisas que nem sei se existem.
Os vizinhos devem estar adorando - porque fiquei até as 2:40h improvisando.
O que vai sair, ainda não sei. Sei que tá me fazendo um bem incrível!

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