"As vezes o que a gente tem é bem melhor do que o que a gente quer ter."
Será?
Carolina Campos
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Pra você
Se eu fosse poeta
não haveria noite,
não haveria dia,
que eu não te escrevesse
uma poesia.
Carolina Campos
não haveria noite,
não haveria dia,
que eu não te escrevesse
uma poesia.
Carolina Campos
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Sinônimo de mar é tufão
Perguntada na feira literária qual a palavra que eu mais gosto, passei dias a pensar. Me angustiou não saber a resposta na ponta da língua. Analisando percebi que a escolha era difícil pois invariavelmente misturava a palavra ao seu significado. E aí me vinha "mar" a cabeça - talvez "amor". Mas definitivamente "mar" como palavra, não gosto. Depois de dois dias pensei: a palavra é "tufão". Gosto. Gosto de falar. Tufão. Tufão.
Ainda me pergunto se o significado não influencia - "tufão" como tufão não me agrada, mas "tufão" traz vento, traz céu e pra mim não sei por que, lembra cavalos.
Aí resolvi simplificar. Pra mim a palavra "mar" seria "tufão". E não seria "o tufão" nem "a tufão". Sempre sem artigo. Bissexual e assexuado.
Carolina Campos
Ainda me pergunto se o significado não influencia - "tufão" como tufão não me agrada, mas "tufão" traz vento, traz céu e pra mim não sei por que, lembra cavalos.
Aí resolvi simplificar. Pra mim a palavra "mar" seria "tufão". E não seria "o tufão" nem "a tufão". Sempre sem artigo. Bissexual e assexuado.
Carolina Campos
Só, eu.
Amo teu amor, da forma à essência. Beijo o sonho, beijo a vida e que vida tenho para beijar. Nos meus braços tocaria, o teu cheiro sentiria. Na tua cama dormiria, antes mesmo de acordar. Não sei medir essa distância que só a minha mente alcança. Como um sonho eu diria, sem sentido só lembrança, veio, volta, vai para voar. Não adianta te amar com um mundo apertado, pula-pula de criança e que brinca de gostar. Um dia vou te encontrar. Vou mirar pela janela, vou sentir você entrando para um beijo me roubar. Vou saber que a nossa história, só eu posso contar.
Suppion
Suppion
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Verdade verdadeira
Estou cansada de tudo que é de mentira.
Trabalhos de mentira.
Relações de mentira.
Histórias de mentira.
Sensações de mentira.
Amizades de mentira.
Tem até verdade que é mentira.
Preciso de verdades. Mas só verdades verdadeiras.
Carolina Campos
Trabalhos de mentira.
Relações de mentira.
Histórias de mentira.
Sensações de mentira.
Amizades de mentira.
Tem até verdade que é mentira.
Preciso de verdades. Mas só verdades verdadeiras.
Carolina Campos
Ponto de vista
Simplesmente não dá pra simplificar o que haveria de simples nessa história.
Arroz com feijão é simples. Tá certo.
Mas quero ver fazer com aquele gostinho de fogão a lenha.
Antoniela Canto
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Pensando em amor...
3 coisas roubadas do blog da Ana (de novo):
“o amor sublime é amor de escolha e, portanto, amor de liberdade. É união com base em afinidades eletivas e, portanto, uma aliança A FAVOR, e não CONTRA , o vôo de cada um pela vida”. Maria Rita Kehl
“- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. (...) Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração..." O Pequeno Príncipe
"Na verdade, não falo do amor porque ele é um ponto de chegada, um porto de repouso. Quem ama encontrou e se encontrou. Falo da paixão, que é a procura. Quem está apaixonado está em busca do ponto de equilíbrio. O desejo é a falta. Por isto mesmo, a paixão é o exercício de uma busca. Encontrar é ter de partir para outro lugar. A paixão não é feita de realidade, senão que de imaginação."
“o amor sublime é amor de escolha e, portanto, amor de liberdade. É união com base em afinidades eletivas e, portanto, uma aliança A FAVOR, e não CONTRA , o vôo de cada um pela vida”. Maria Rita Kehl
“- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. (...) Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração..." O Pequeno Príncipe
"Na verdade, não falo do amor porque ele é um ponto de chegada, um porto de repouso. Quem ama encontrou e se encontrou. Falo da paixão, que é a procura. Quem está apaixonado está em busca do ponto de equilíbrio. O desejo é a falta. Por isto mesmo, a paixão é o exercício de uma busca. Encontrar é ter de partir para outro lugar. A paixão não é feita de realidade, senão que de imaginação."
Casa Nova
Quando ela abriu a porta do apartamento achou tudo muito estranho. Nada havia mudado. Nem os quadros, nem as paredes, nem os móveis. Nem o cheiro, nem as fotos. Nem as plantas na varanda. O que havia mudado era ela.
Carolina Campos
Carolina Campos
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
metais
- Às sete, no meio da ponte sobre o lago do parque.
Combinaram o encontro assim: por telefone, com a voz cansada e silenciosa. Fazia semanas que eles não andavam bem. O silêncio havia tomado as longas e animadas conversas de outrora, os sorrisos, as gargalhadas, os inúmeros toques de telemóvel durante o dia. Restava apenas um vazio e a certeza de que era o fim. Por isso, ele não disfarçou a tristeza na voz quando lhe ligou. Por isso, ela não fez perguntas e por isso, no desejo secreto de terminarem tudo num lugar bonito, concordaram “Às sete, no meio da ponte sobre o lago do parque”.
Chegaram a tempo e ao mesmo tempo. Cabisbaixos, pálidos, vindo de lados opostos da ponte. Cada um com seu monólogo na ponta da língua. Cada frase pensada à letra, cada parágrafo pensado à frase, num discurso reproduzido em pensamento vezes sem conta, na cadência nervosa de cada passo dado. Quando se olharam, a menos de um metro de distância, exatamente no meio daquela ponte sobre o lago, não disseram nada. Em meio segundo, como se ele se tornasse ferro e ela ímã, seus corpos rasgaram o ar com força e caíram nos braços um do outro. Caíram na pele e nos lábios um do outro. Caíram da ponte, quebrando o espelho líquido que os refletia.
Ali, encharcados de água e saliva, submersos pelo fogo de carnes e ossos, entregaram suas línguas à dança, num ritmo que foi fundindo as frases que cada uma trazia na ponta.
A “Não sofro mais por pensar em te perder.” dele e a “Meu coração gelou.” dela, tornaram-se numa só e de ambos: Sofro e meu coração gelou por pensar em te perder.
A “Adeus” dela e a “Tenho que dizer que não te quero ver nunca mais” dele, tornaram-se: Nunca mais te quero dizer adeus.
E enquanto seus corpos entrelaçavam o texto de suas falas, num daqueles beijos que fazem desaparecer o mundo em volta, eles não se deram conta do mergulho no lago, nem da falta de ar, nem do facto que ficariam no fundo para sempre, porque ele se tinha tornado ferro e ela íman.
Combinaram o encontro assim: por telefone, com a voz cansada e silenciosa. Fazia semanas que eles não andavam bem. O silêncio havia tomado as longas e animadas conversas de outrora, os sorrisos, as gargalhadas, os inúmeros toques de telemóvel durante o dia. Restava apenas um vazio e a certeza de que era o fim. Por isso, ele não disfarçou a tristeza na voz quando lhe ligou. Por isso, ela não fez perguntas e por isso, no desejo secreto de terminarem tudo num lugar bonito, concordaram “Às sete, no meio da ponte sobre o lago do parque”.
Chegaram a tempo e ao mesmo tempo. Cabisbaixos, pálidos, vindo de lados opostos da ponte. Cada um com seu monólogo na ponta da língua. Cada frase pensada à letra, cada parágrafo pensado à frase, num discurso reproduzido em pensamento vezes sem conta, na cadência nervosa de cada passo dado. Quando se olharam, a menos de um metro de distância, exatamente no meio daquela ponte sobre o lago, não disseram nada. Em meio segundo, como se ele se tornasse ferro e ela ímã, seus corpos rasgaram o ar com força e caíram nos braços um do outro. Caíram na pele e nos lábios um do outro. Caíram da ponte, quebrando o espelho líquido que os refletia.
Ali, encharcados de água e saliva, submersos pelo fogo de carnes e ossos, entregaram suas línguas à dança, num ritmo que foi fundindo as frases que cada uma trazia na ponta.
A “Não sofro mais por pensar em te perder.” dele e a “Meu coração gelou.” dela, tornaram-se numa só e de ambos: Sofro e meu coração gelou por pensar em te perder.
A “Adeus” dela e a “Tenho que dizer que não te quero ver nunca mais” dele, tornaram-se: Nunca mais te quero dizer adeus.
E enquanto seus corpos entrelaçavam o texto de suas falas, num daqueles beijos que fazem desaparecer o mundo em volta, eles não se deram conta do mergulho no lago, nem da falta de ar, nem do facto que ficariam no fundo para sempre, porque ele se tinha tornado ferro e ela íman.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Mandacá – Capítulo 4
Numa disparada cortou a avenida em direção ao passado, ao futuro, ou apenas ao moleque de farol. Não via nada, não sentia nada. De repente, um som ao seu lado cortou seu transe. A freada era tudo que precisava para parar sua agonia. Caiu. Seu corpo agora estava à deriva: no mar da vida ou da morte. Ana, ao volante, estava paralisada. O que foi que eu fiz?
(Quem quiser, mandacá o próximo capítulo)
(Quem quiser, mandacá o próximo capítulo)
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Mandacá. Capítulo 3
Ele acelerou. Puto da vida com esses caras de farol. Acelerou como acelerava a sua vida. Sem prestar atenção nas coisas. Quinze bolas? Filha da puta! Como ele conseguia? No seu tempo, aquele que ele tinha passado uma borracha, ele manejava 5. E se achava o máximo com sua calça boca de sino e seus cabelos compridos. O outro farol mostrava o vermelho, depois o verde. As buzinas tocavam atrás dele, mas ele não tirava os olhos do palhaço. Do passado. Dele mesmo. Deixou o carro onde estava e foi atrás dele. Ou do moleque, tanto fazia.
Mandacá. Capítulo 2
Prontamente, do lado de fora do pára-brisas, instalou-se um artista de rua. O espectáculo do costume. Ou nem tanto, como o ele haveria de confirmar. O rapaz de nariz de palhaço pegou em 15 bolas e iniciou uma apresentação nunca vista. Lançava as bolas bem alto numa elipse perfeita e as suas mãos moviam-se como hélices de helicóptero. De dentro do seu carro, hipnotizado, Alberto acelerou.
(Continua Fê Machado)
(Continua Fê Machado)
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Mandacá. Capítulo 1
Alberto caminhava pela rua, passos lentos, rápidos pensamentos. Não acreditava no que estava acontecendo. Era muita coisa para um dia só. Muita coisa para um homem pacato de 40 anos. Não tinha idade para aquilo. Talvez a vida estivesse no meio, talvez no final, talvez um ataque fulminante do coração acabaria com tudo naquela hora. Mas não era hora pra pensar nisso tudo. O importante era chegar em casa pra raciocinar com mais calma. Parou no farol.
(quem quiser, mandacá o próximo capítulo)
(quem quiser, mandacá o próximo capítulo)
Mandacá.
A primeira novela da internet brasileira. Se não for a gente acredita que é. Mandacá vai funcionar assim, cada autor vai escrever um capítulo, se possível de um dois parágrafos, no final do capítulo ele pode indicar ou não alguém pra escrever o próximo. Se indicar, a novela só continua depois do post do(a) autor(a) convidado(a). Se não indicar, quem chegar primeiro come o bolo inteiro. Vou começar. Se isso for bobagem, ninguém mandacá nenhum texto, a gente acaba a novela, dispensa os atores e fecha a emissora.
Suppion
Suppion
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Amigos fazem a vida sorrir (ou no meu caso chorar)
Cada vez mais estou entendendo o que os amigos são capazes de fazer com a gente. E a cada dia me convenço que não tem nada melhor na vida, nada que faça a existência por aqui valer tanto a pena. Tudo é tão efêmero hoje em dia. Ainda bem que as amizades não são.
Hoje recebi um e-mail que fez me chorar. O e-mail era de uma "senhora" de mais 60 anos, transbordando de alegria e agradencendo um a um (inclusive eu) pela presença em sua casa ontem. Ontem não era aniversário dela, não era Natal nem Ano Bom. Era uma festa de comemoração pelos 5 anos das "quintas-feiras". E as quinta-feiras são os encontros que ela promove, toda semana, faça chuva ou faça sol, vá todo mundo ou não vá ninguém, na sua casa. E vai amigo, vai amiga, vai filho, vai filha, vai amiga da filha (no caso eu) e é sempre incrível.
Ontem era um dia especial. Então além das bebidas de sempre, das comidas deliciosas, no meio da festa aparece um globo - colocado no meio da sala. Era mais de meia noite quando ela apagou as luzes da sala, aumentou o som (tocando Ney Matogrosso) e todo mundo começou a dançar. Mais animado que uma noite no Studio SP. Eram 15 pessoas queridas rindo, bebendo e dançando - num espacinho entre a mesa e o sofá. E ela parecia uma adolescente de 15 anos - dando gritinhos, abraçando todo mundo, tirando fotos o tempo inteiro. Agora, há 5 minutos atrás, recebi o e-mail de agradecimento. Começava assim: "Amigos mais-que-queridos, ainda estamos em festa!!!!!! Não conseguimos falar em outra coisa hoje. Foi bom demais!!!!!" - com muitas exclamações, porque ela é assim. E aí ela foi agradecendo um por um. A minha parte, que começava com "Carol, a maior contadora de histórias vivas que conhecemos", me fez chorar.
Chorar por eu ter ela. Uma inspiração.
Chorar por eu ter vocês.
Chorar por eu ser um contadora de histórias.
Chorar, porque eu choro sempre que fico feliz!
Hoje recebi um e-mail que fez me chorar. O e-mail era de uma "senhora" de mais 60 anos, transbordando de alegria e agradencendo um a um (inclusive eu) pela presença em sua casa ontem. Ontem não era aniversário dela, não era Natal nem Ano Bom. Era uma festa de comemoração pelos 5 anos das "quintas-feiras". E as quinta-feiras são os encontros que ela promove, toda semana, faça chuva ou faça sol, vá todo mundo ou não vá ninguém, na sua casa. E vai amigo, vai amiga, vai filho, vai filha, vai amiga da filha (no caso eu) e é sempre incrível.
Ontem era um dia especial. Então além das bebidas de sempre, das comidas deliciosas, no meio da festa aparece um globo - colocado no meio da sala. Era mais de meia noite quando ela apagou as luzes da sala, aumentou o som (tocando Ney Matogrosso) e todo mundo começou a dançar. Mais animado que uma noite no Studio SP. Eram 15 pessoas queridas rindo, bebendo e dançando - num espacinho entre a mesa e o sofá. E ela parecia uma adolescente de 15 anos - dando gritinhos, abraçando todo mundo, tirando fotos o tempo inteiro. Agora, há 5 minutos atrás, recebi o e-mail de agradecimento. Começava assim: "Amigos mais-que-queridos, ainda estamos em festa!!!!!! Não conseguimos falar em outra coisa hoje. Foi bom demais!!!!!" - com muitas exclamações, porque ela é assim. E aí ela foi agradecendo um por um. A minha parte, que começava com "Carol, a maior contadora de histórias vivas que conhecemos", me fez chorar.
Chorar por eu ter ela. Uma inspiração.
Chorar por eu ter vocês.
Chorar por eu ser um contadora de histórias.
Chorar, porque eu choro sempre que fico feliz!
É proibido fumar
Alguém tem o e-mail do Serra?
Agora ninguém pode mais fumar em lugar nenhum. Hoje na agência fui informada que tenho que fumar na rua. O fumódromo foi desativado porque tem teto.
Ok. Fumar na rua. Ok.
A questão é: e os cinzeiros? Já que todo mundo só pode fumar na rua - seja na porta do trabalho, do bar, da balada - quem é que vai providenciar os cinzeiros?
Cada lugar deve por o seu? A prefeitura vai colocar nos postes? Ou será que agora a gente vai ter que andar com cinzeiros no bolso?
Agora ninguém pode mais fumar em lugar nenhum. Hoje na agência fui informada que tenho que fumar na rua. O fumódromo foi desativado porque tem teto.
Ok. Fumar na rua. Ok.
A questão é: e os cinzeiros? Já que todo mundo só pode fumar na rua - seja na porta do trabalho, do bar, da balada - quem é que vai providenciar os cinzeiros?
Cada lugar deve por o seu? A prefeitura vai colocar nos postes? Ou será que agora a gente vai ter que andar com cinzeiros no bolso?
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Matteo
Sua história foi assim,
do jeito que o destino descreveu.
Num sorriso, sua vida, outra vida preencheu.
Não importa o futuro.
Teu futuro agora é meu.
Não importa o que passou.
Meu amor agora é teu.
Uma coisa eu adianto,
nesse mundo não há canto
que abafe o teu pranto.
Seu um dia precisar,
na terra que pisar,
grita meu nome.
Mesmo distante eu vou chegar,
com força, minha mão vai lhe agarrar.
Deixo aqui um conselho.
Hoje e o tempo que passar,
não deixe, nada, seu sorriso apagar.
Cresça. Por mim. Por você.
E se uma benção eu lhe dei,
outra grande Deus me deu:
você e eu.
Suppion
do jeito que o destino descreveu.
Num sorriso, sua vida, outra vida preencheu.
Não importa o futuro.
Teu futuro agora é meu.
Não importa o que passou.
Meu amor agora é teu.
Uma coisa eu adianto,
nesse mundo não há canto
que abafe o teu pranto.
Seu um dia precisar,
na terra que pisar,
grita meu nome.
Mesmo distante eu vou chegar,
com força, minha mão vai lhe agarrar.
Deixo aqui um conselho.
Hoje e o tempo que passar,
não deixe, nada, seu sorriso apagar.
Cresça. Por mim. Por você.
E se uma benção eu lhe dei,
outra grande Deus me deu:
você e eu.
Suppion
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Público
Hoje li uma frase do Lima Barreto que diz que o Brasil não tem povo, tem público. É verdade. E faz tempo pelo visto.
Ontem o Collor manda o Simon "engulir", o Sarney continua lá, o Lula diz que não tem nada a ver com isso.
Ninguém faz nada.
Nem eu!
Realmente, isso aqui não é povo não, é só público.
Carolina Campos
Ontem o Collor manda o Simon "engulir", o Sarney continua lá, o Lula diz que não tem nada a ver com isso.
Ninguém faz nada.
Nem eu!
Realmente, isso aqui não é povo não, é só público.
Carolina Campos
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Infinita miragem
Se o teu corpo mostra tudo, seus olhos nada diz.
Se a tua vida tem um sonho, sua cabeça não condiz.
Se a tua mão agarra o mundo, seus pés voa feliz.
Por que então me mirar assim?
Se não posso seguir teu rumo,
outro rumo arrumo pra mim.
Suppion
Se a tua vida tem um sonho, sua cabeça não condiz.
Se a tua mão agarra o mundo, seus pés voa feliz.
Por que então me mirar assim?
Se não posso seguir teu rumo,
outro rumo arrumo pra mim.
Suppion
Alguém
Quem é alguém pra dizer pra alguém,
que alguém é ninguém.
Quem é alguém pra mostrar pra alguém,
o valor que alguém tem.
Quem é alguém pra amar alguém,
num eterno vai e vem.
Quem é? Alguém.
No fundo e nesse mundo,
ninguém é de ninguém.
Suppion
que alguém é ninguém.
Quem é alguém pra mostrar pra alguém,
o valor que alguém tem.
Quem é alguém pra amar alguém,
num eterno vai e vem.
Quem é? Alguém.
No fundo e nesse mundo,
ninguém é de ninguém.
Suppion
Ser Intensa
Podia ser diferente,
mas eu escolhi assim.
Entre sonhar ou não dormir,
eu escolhi sentir.
Entre calar e não falar,
eu escolhi dizer.
Entre amar ou não viver,
eu escolhi sofrer.
Intensidade pra mim é a única verdade.
Escolhi ser assim_pra mim
So te espero me querer_pra você.
Carolina Campos
mas eu escolhi assim.
Entre sonhar ou não dormir,
eu escolhi sentir.
Entre calar e não falar,
eu escolhi dizer.
Entre amar ou não viver,
eu escolhi sofrer.
Intensidade pra mim é a única verdade.
Escolhi ser assim_pra mim
So te espero me querer_pra você.
Carolina Campos
Desabafo
Resolvi que a partir de agora, vou assinar os meus posts.
O Suppion me provocou - falando que era medo. Eu ainda acho que era segredo.
Enfim, eu sempre escrevi pra mim. Nunca escrevi pros outros. Nunca pensei em ser escritora, poeta, escrever um livro e ser aclamada (ou detonada) pela crítica. Só escrevia pra mim mesma. Acho que por isso sempre teve tanto estranhamento em mostrar isso para alguém.
Escrever para mim é que nem remédio. Quando dói mais, preciso mais - recorro mais. Quando não tá doendo, até esqueço de tomar.
Aí nasceu a idéia do blog - e pela idéia, não fazia sentido algum eu ficar postando aqui coisas do Vinicius. E eu adorei a idéia. Sempre quis fazer saraus na minha casa - pena que eu não tenha a casa do sarau (com espaço, piano e até um gato). Enfim, como adorei a idéia, quis participar. Mas sem coragem de me identificar (apesar de quase todo mundo saber que era eu).
E ontem a noite, as 4:30h da manhã, depois de voltar do aeroporto despachando minhas filhinhas pro Peru, me senti confortável e feliz com isso tudo mudando aqui em mim. E resolvi assinar.
Suppi e Fefet, obrigada por terem criado essa história toda e mudado tanto em mim. Tchê, te agradeço por me acolher. Hugo, te agradeço pela inspiração. Mareu, obrigada pelo comentário num texto que escrevi - foi a primeira vez que "ouvi" alguém dizer algo sobre o que eu escrevo, e me deixou feliz. Sem dúvida foi o que mais me encorajou. E Toty...obrigada por existir! Porque se não fosse por você, eu não estaria aqui no meio dessa gente toda. Feliz.
Carolina Campos, agora assinando
O Suppion me provocou - falando que era medo. Eu ainda acho que era segredo.
Enfim, eu sempre escrevi pra mim. Nunca escrevi pros outros. Nunca pensei em ser escritora, poeta, escrever um livro e ser aclamada (ou detonada) pela crítica. Só escrevia pra mim mesma. Acho que por isso sempre teve tanto estranhamento em mostrar isso para alguém.
Escrever para mim é que nem remédio. Quando dói mais, preciso mais - recorro mais. Quando não tá doendo, até esqueço de tomar.
Aí nasceu a idéia do blog - e pela idéia, não fazia sentido algum eu ficar postando aqui coisas do Vinicius. E eu adorei a idéia. Sempre quis fazer saraus na minha casa - pena que eu não tenha a casa do sarau (com espaço, piano e até um gato). Enfim, como adorei a idéia, quis participar. Mas sem coragem de me identificar (apesar de quase todo mundo saber que era eu).
E ontem a noite, as 4:30h da manhã, depois de voltar do aeroporto despachando minhas filhinhas pro Peru, me senti confortável e feliz com isso tudo mudando aqui em mim. E resolvi assinar.
Suppi e Fefet, obrigada por terem criado essa história toda e mudado tanto em mim. Tchê, te agradeço por me acolher. Hugo, te agradeço pela inspiração. Mareu, obrigada pelo comentário num texto que escrevi - foi a primeira vez que "ouvi" alguém dizer algo sobre o que eu escrevo, e me deixou feliz. Sem dúvida foi o que mais me encorajou. E Toty...obrigada por existir! Porque se não fosse por você, eu não estaria aqui no meio dessa gente toda. Feliz.
Carolina Campos, agora assinando
domingo, 2 de agosto de 2009
Dor
Preciso de dor.
Todo mundo reclama de dor.
Mas precise de dor.
Adoro a dor.
E sabem todos de que dor eu falo.
Para quem não sabe eu digo baixinho:
é a dor boa.
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